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Cantinho da Psicologia
09/09/2021 por Luis Felipe Fleury
Tempo de Leitura: 3 minutos
O mês de setembro começa e você já deve perceber o aumento da cor amarela, espalhada pelas redes sociais e televisão, além do movimento de muitas marcas, já modificando a sua logo. O amarelo representa um pedido de atenção a um problema social muito relevante, trata-se do suicídio.
Suicídio não é um fenômeno recente, mas os números têm impactado tão fortemente os órgãos internacionais de saúde que não há dúvidas: estamos diante de um grave problema de saúde pública. No Brasil, cerca de 12 mil pessoas tiram a própria vida por ano, quase 6% da população. No mundo, são cerca de 800 mil de suicídios anuais. O Brasil só perde para os Estados Unidos. No mundo, as notificações apontam para 1 suicídio a cada 40 segundos. No Brasil, a cada 46 minutos uma pessoa tira a própria vida. Uma realidade devastadora.
Existe uma doença, infelizmente mais comum do que pensamos, que nos aprisiona no tempo passado e faz com que vejamos o futuro de forma absolutamente negativa. Essa doença está associada a prática do suicídio. Ela é cruel, pois retira pouco a pouco as forças necessárias para agir no tempo presente. Essa doença é conhecida como depressão. Ela geralmente começa com uma apatia, uma tristeza leve e persistente, falta de vontade de fazer as coisas que, outrora, animavam. Posteriormente, altera nosso apetite, mexe com nosso sono, abandona-se o cuidado com o corpo e passamos a nos enxergar de forma negativa. A evolução da doença nos deixa prostrados em um único local, quebrando vínculos sociais e abandonando nossos projetos.
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Para aqueles que duvidam, é preciso escrever em caixa alta: NÃO! NÃO É FRESCURA. De acordo com a Organização Pan-Americana de Saúde, a depressão atinge cerca de 300 milhões de pessoas no mundo, a depressão é a principal causa de incapacidade em todo o mundo e contribui de forma importante para a carga global de doenças. Mulheres são mais afetadas que homens. No pior dos casos, a depressão pode levar ao suicídio e está cada vez mais presente na terceira idade. No entanto, é fundamental que você saiba: existem vários tratamentos medicamentosos e psicológicos eficazes para depressão. É preciso buscar ajuda médica e psicológica.
Agora que mencionamos o problema do suicídio e também falamos sobre depressão, você pode estar se perguntando: o que fazer para cuidar da saúde mental e viver melhor?
A primeira coisa é entender que todos nós temos dimensões que nos compõem. Existe a dimensão biológica, que é o nosso corpo físico. A dimensão psicológica, que representa os nossos pensamentos e as nossas emoções. E a dimensão social, que tem a ver com nossas relações, interações e trabalho. É preciso cuidar de todas, pois elas interagem entre si. Para isso, vamos ver algumas dicas:
1) Pratique atividade física.
Procure uma atividade que você goste! Para que haja regularidade na prática de atividade física, o que é essencial para saúde, você precisa curtir estar em movimento.
2) Desenvolva o autoconhecimento.
Procure se conectar com você mesmo. Reflita sobre suas emoções, suas escolhas. Desse modo, respeite suas limitações e potencialize suas habilidades. A prática de meditação (mindfulness) pode ajudar!
3) Comunique seus sentimentos/emoções.
Falar sobre o que sente e as emoções que têm se manifestado pode lhe auxiliar a lidar melhor com as suas questões. A terapia auxilia bastante neste processo.
4) Procure se alimentar bem.
Os hábitos alimentares podem prejudicar a nossa saúde, inclusive no âmbito mental, quando não ingerimos alguns nutrientes fundamentais para o bom funcionamento do nosso organismo.
5) Atenção ao seu sono.
O sono é fundamental para o desenvolvimento normal do cérebro, pois promove a manutenção da saúde da mente e do corpo. Sendo assim, ao dormirmos pouco ou mal, prejudicamos esse processo.
É sempre importante dizer que você não deve se sentir sozinho. Procure ajuda de um médico ou psicólogo. Lembre-se que ao longo da vida experimentamos ciclos: ora momentos ruins se fazem presentes, ora momentos alegres. É importante lembrar que eles irão passar e que você seguirá em frente.
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Luis Felipe Fleury é psicólogo, mestre e doutor em Psicologia pela UFRJ. Professor do curso de Psicologia e da Pós-Graduação em Gestão Estratégica de Pessoas da UNISUAM. Membro titular do Comitê de Ética em Pesquisa (CEP/CONEP/CNS).
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