Nota 10
19/02/2019 por Carlos Henriques Ventura do Rosário Oliveira
Tempo de Leitura: 3 minutos
O assunto do momento é a Indústria 4.0 e o surgimento de novas profissões, como, por exemplo, o Engenheiro de Big Data, um dos cargos mais demandados do mercado.
A Indústria 4.0, também chamada de 4ª Revolução Industrial, conduz para investimentos na modernização, automação e consequente aumento da qualidade e níveis de produção. Em 2018, a desaceleração do crescimento econômico obrigou as empresas a reduzirem custos e operarem em um quadro enxuto de operações. Por este motivo, as empresas estão demandando profissionais de Engenharia.
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As empresas buscam, cada vez mais, profissionais com foco no futuro, visão estratégica e, principalmente, inovadores, que permitam às empresas não somente acompanhar, mas se destacarem e se manterem competitivas com as mudanças tecnológicas que vêm ocorrendo no mundo.
Olhando para os desafios do mercado de trabalho para Engenheiros, houve, a partir do ano de 2015, uma redução drástica da oferta de vagas e, consequentemente, do número de ingressantes nos cursos da área de Engenharia.
O número de ingressantes, que, em 2014, foi de aproximadamente 35.000 alunos, somente no estado do Rio de Janeiro, caiu para cerca de 20.000 alunos ingressantes no ano de 2017.
Como consequência, a curva de concluintes, que vinha em rápida ascensão, cerca de 15% ao ano, provavelmente está no seu último ano e os reflexos já serão sentidos no mercado em 2019. Para quem busca recolocação no mercado, a menor oferta de Engenheiros pode reduzir a disputa pela tão sonhada vaga.
Devido à complexidade de formação, além das competências desenvolvidas em raciocínio lógico e analítico na solução de problemas, o Engenheiro é, sem dúvida, um profissional apto a trabalhar nas mais variadas áreas.
Para o ano de 2019, o cenário econômico é de mudanças, ainda que tímidas, aumento do PIB e a retomada de investimentos na indústria. Estes investimentos já se fazem necessários para acompanhar toda a Revolução Tecnológica que vem ocorrendo em âmbito global.
O foco das empresas, que até então era somente na redução de custos para a sobrevivência na crise, passará a ser o desafio de manter os mesmos baixos custos enquanto recuperam o seu crescimento gradual.
Além disso, o aumento da confiança no mercado pode ser o que falta para a instalação de novas empresas, criando muitas oportunidades para Engenheiros, pois estes são os profissionais responsáveis por transformar ideias em ação, gerir a mudança e, literalmente, fazer acontecer.
Uma das principais características das Engenharias no futuro está relacionada à Economia Sustentável, englobando todas as ações sustentáveis, uma vez que uma nova ordem mundial ganha cada vez mais destaque com o uso de novas tecnologias que contribuam para a conservação do planeta.
A Engenharia do futuro terá que caminhar lado a lado com as novas tecnologias, sempre com vistas à elaboração de um novo produto a baixo custo e de baixo impacto ambiental por meio de ferramentas de simulação discreta.
O Engenheiro do futuro deverá, ainda, possuir capacitação e habilidade com a internet das coisas, que contribuirá para interconectar digitalmente objetos do nosso cotidiano com as pessoas e a internet.
Mestre em Sistemas de Gestão pela UFF, Especialista em Serviços de Telecomunicações e Graduado em Engenharia Elétrica pela UFF. Atualmente, é Professor Adjunto da UFF e Coordenador dos cursos de Engenharia Elétrica e Engenharia Mecânica UNISUAM. Experiência na área de Engenharia Elétrica, com ênfase em automação eletrônica de processos elétricos e industriais, atuando nos seguintes temas: eficiência energética, automação, eletrônica de potência, transmissão e instalações elétricas. Atua e leciona na área de Gerenciamento de Projetos.
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