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Nota 10
20/04/2021 por Tais Leal
Tempo de Leitura: 4 minutos
A rotina do Enfermeiro, em sua essência, consiste no cuidado com o outro e essa responsabilidade ganhou muito mais evidência durante a pandemia de COVID-19, que demandou um trabalho intenso dos profissionais de saúde e lançou ainda mais luz sobre a necessidade de formar Enfermeiros bem preparados, não só com os conhecimentos técnicos necessários, mas também com habilidades comportamentais que garantam um atendimento humanizado.
Para falar um pouco mais sobre a rotina dos Enfermeiros, convidamos a Profª Patrícia Ferraccioli – Coordenadora do curso de Enfermagem UNISUAM e a Profª Ana Teresa Ferreira de Souza – Enfermeira da Subsecretaria de Atenção à Saúde da Secretaria Estadual de Saúde, Professora UNISUAM e Vice-Presidente do Coren-RJ, para um bate-papo na maratona de lives do projeto Muito Mais Futuro, que ajuda você a escolher qual carreira seguir.
Falando sobre a formação do Enfermeiro, as professoras ressaltam que os conhecimentos técnicos são importantes, mas que o profissional também precisa aproveitar o tempo na Graduação para desenvolver as chamadas soft skills, que consistem em habilidades comportamentais que influenciam no dia a dia do profissional.
Na maior parte do seu tempo, o Enfermeiro precisa lidar com pacientes que se encontram em situação de fragilidade, tanto física como emocional, e, por isso, precisam ter uma boa comunicação, o que inclui saber se comunicar não só com a equipe de saúde, mas também conversar gentilmente e de forma respeitosa com os seus pacientes, saber se colocar no lugar do outro e ser um profissional resiliente.
“O profissional precisa ter o entendimento dos conteúdos acadêmicos, mas, também, enquanto pessoa, o ser cidadão, como se colocar na sociedade, como se colocar como ser humano e como fazer essa troca dentro do âmbito profissional, pois, antes de mais nada, o Enfermeiro é uma pessoa e temos visto isso durante a pandemia”, afirma Profª Patrícia, lembrando que muitos Enfermeiros tiveram medo no enfrentamento ao COVID-19 dentro dos hospitais, mas que, mesmo assim, vestiram os seus EPI’s e foram à luta.
Profª Patrícia ressalta que o novo modelo de ensino MUDE, um dos grandes diferenciais do curso de Enfermagem UNISUAM, tem, justamente, como foco o desenvolvimento das competências e habilidades necessárias para que os alunos se tornem Enfermeiros diferenciados e saibam enfrentar os desafios do mundo.
“A ideia por trás desse novo método, que divide o curso em módulos, é que o aluno desenvolva as competências necessárias para ser Enfermeiro e se reconheça como o mesmo desde o início. Dessa forma, ao invés de entrar e ver uma disciplina que, no momento, ele não sabe para que serve e ter que relembrar lá no final do curso quando estiver fazendo o estágio, agora, desde o primeiro módulo, os alunos já veem na prática a aplicação daquilo que aprendem”, destaca ela.
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Com essa construção gradual, mais o apoio dos Professores, que são mentores nesse processo, aliado a um método de ensino inovador, os alunos têm mais facilidade de assimilar os conteúdos e já desenvolvem desde cedo o pensamento crítico para solucionar os problemas que aparecem no dia a dia da profissão.
De acordo com Profª Ana Teresa, os Enfermeiros precisam se adaptar à realidade da profissão.
“O profissional de Enfermagem não pode só trabalhar com Anatomia, Biologia, Bioquímica, sem pensar nas políticas públicas, sem pensar no social”, observa ela, complementando que, com o crescimentos das políticas públicas, os(as) Enfermeiros(as) não podem se limitar apenas aos aspectos biológicos da profissão.
Para exemplificar, ela comenta sobre uma avaliação que aplicou para os seus alunos que consistia no caso de uma mulher que necessitava receber cuidados de higienização, mas se encontrava privada de liberdade e a questão era para o profissional dizer se aplicava ou não os cuidados no leito. Uma das alunas respondeu que o procedimento não deveria ser aplicado, já que a paciente possuía autonomia.
“A partir daí, eu trouxe pra ela (a aluna) a associação. Tudo bem que é uma mulher que tem a sua autonomia preservada, mas está privada de liberdade. Então, nesse cenário, era sim para fazer o banho no leito, pois a paciente estava contida”, explica a Professora.
Esse exemplo serve para demonstrar a importância do desenvolvimentos do criticismo por parte dos profissionais de Enfermagem para que não sejam apenas profissionais operacionais, uma vez que possuem autonomia, prevista na lei e nas políticas públicas, para decidir e, por isso, precisam estar bem preparados.
Outro ponto importante ressaltado pela Profª Ana foi e m relação à tecnologia na Enfermagem. Ela comentou que muita gente procura o curso pensando que vai trabalhar na área Hospitalar, mas as opções são muito maiores e abrangem, até mesmo, a criação de materiais para uso da Enfermagem.
“Vocês imaginam que a gaze bolinha, aquela acolchoada, foi um Enfermeiro quem criou? Assim como a redinha do neném, o octopus, que são projeto mundiais. Ou seja, o Enfermeiro cria uma série de tecnologias que não são patenteadas”, enfatiza a Profª ao falar da necessidade de reconhecimento dessas criações e que a parte de tecnologia em Enfermagem começa a vir à tona com os Mestrados e, futuramente, Dou torados, que trazem a parte de pesquisa mais forte.
Para ficar ainda mais por dentro do que rolou nesse bate-papo, assista ao vídeo completo abaixo.
Você pode conferir mais vídeos da Maratona Muito Mais Futuro na nossa playlist do Youtube clicando aqui.
Jornalista e fotógrafa apaixonada por viagem, boa comida e cerveja artesanal. De alma inquieta e livre, como boa aquariana, largou tudo, pegou a estrada e, desde então leva um estilo de vida nômade, produzindo conteúdo e tentando quebrar alguns tabus.
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