Atenção! Você tem
para garantir seu desconto!
Nota 10
19/01/2022 por Carolina Grimiao
Tempo de Leitura: 4 minutos
Eu disse antes que o meu assunto do ano em 2021 foi o Metaverso.
Minha expectativa, para 2022, é que o Metaverso ganhe ainda mais importância.
A maior parte dos conteúdos que vejo sobre o tema fala do Metaverso como um lugar específico, se apegando demais a um aspecto paradoxalmente físico da tecnologia.
Mas a grande verdade é que não existe o Metaverso.
O que existe são metaversos.
E cada metaverso é tão diferente entre si como são dois sites na internet. Ou dois apps no seu celular.
A mídia também associa o Metaverso a uma espécie de nova versão melhorada da internet.
Assim como nós humanos enxergamos em 3 dimensões, 3 é o número dessa nova versão de internet, a web3.0. Uma internet que deixa de ser 2d e passa a ser 3d.
Provavelmente essa imagem vem por conta do entusiasmo com as tecnologias de realidade virtual e aumentada.
E é realmente muito difícil não se entusiasmar com essas tecnologias quando você tem contato com elas.
O fato é que o Metaverso não é uma versão nova, muito menos melhorada, da internet. Ele vai rodar na mesma internet que existe hoje.
Em 2022, eu aposto numa verdadeira proliferação de metaversos clamando pela sua atenção na internet.
Segundo a Investipedia, um metaverso é uma realidade digital que combina aspectos de mídia social, jogos online, realidade aumentada (AR), realidade virtual (VR) e criptomoedas para permitir que os usuários interajam virtualmente.
Já a Wikipedia diz que um metaverso é um tipo de mundo virtual que tenta replicar a realidade através de dispositivos digitais. É um espaço coletivo e virtual compartilhado, constituído pela soma de “realidade virtual”, “realidade aumentada” e “Internet”.
Já o Meta-ex-Facebook define o metaverso como um conjunto de espaços virtuais onde você pode criar e explorar com outras pessoas que não estão no mesmo espaço físico que você.
Apesar de se comportar como se fosse o Metaverso, o Meta é só uma empresa que decidiu investir pesado nas tecnologias mais usadas no desenvolvimento de metaversos.
Menos do quer ser um Metaverso, quer ser o marketplace oficial dos metaversos.
O metaverso mais popular do mundo hoje se chama Decentraland.
Antes dele os destaques já foram o Second Life, o Fortnite e o Minecraft.
Contrariando as expectativas de muita gente, ele não é acessado por óculos de realidade virtual. Ainda…
Mesmo sem os óculos que ilustram as matérias sobre o assunto, o Decentraland é o melhor exemplo prático que temos hoje sobre o que é um metaverso pós-moderno.
E foi o Decentraland o metaverso que decidi explorar primeiro ano passado.
Desde então, meu avatar tem perambulado por lá.
Recentemente, inclusive, comprei um short novo pra ele.
Mas não fico dizendo isso por aí, prefiro dizer que investi em NFTs, o short não é um short, é um ativo digital.
Até agora, minha experiência tem sido muito próxima a que eu tive jogando muitos dos jogos que eu passei horas jogando durante a adolescência.
Mas tem uma diferença crucial, que é a possibilidade de vender meu tempo e ser remunerado com as moedas do jogo, trocar essas moedas por R$ instantaneamente e usar para comprar arroz, feijão, coca-cola, cerveja, frutas, o que eu quiser no mundo físico. Essa possibilidade não existia nos jogos que eu jogava. Mais do que isso, era inimaginável.
Posso também comprar ativos do próprio Decentraland, como roupas, obras de arte, terrenos. E esses ativos podem valorizar, desvalorizar, podem me dar lucro ou prejuízo.
Esses ativos são inclusive negociados entre pessoas que sequer habitam o metaverso do Decentraland. Pessoas que vão tentar prever o preço desses ativos e fazer suas apostas em cima disso.
Bem vindo ao Metaverso!
Além do Decentraland, outro metaverso bastante popular é o Sandbox. É uma cópia do Decentraland, com gráficos muito piores, mas usabilidade um pouco melhor.
Existem muitos outros metaversos espalhados pela Internet, basta procurar.
O Second Life, o Fortnite e o Minecraft ainda estão aí e são ótimos. Não evoluem tecnicamente tão rápido quanto o Decentraland, mas estão em evolução há muito mais tempo. E aprendendo com os novos. Experimente!
Dei a definição da Wikipedia, da Investpedia, do Facebook, mas acabei não dizendo qual é a minha.
Tecnicamente, eu diria um metaverso é um tipo de software que simula um jogo, mas é real.
Isso é estranho, porque estou acostumado com o jogo querendo simular a realidade.
O metaverso é a tentativa da realidade simular o jogo.
Texto repostado “O Metaverso não existe” de Miguel Fernandes, sócio da Edtech Witseed e sócio-fundador da Inventos Digitais.
Saiba mais em www.witseed.com e https://medium.com/inventos-digitais.
Analista de Comunicação do Blog UNISUAM. Jornalista, Historiadora e Psicopedagoga. Mestranda em Comunicação pelo Programa de Pós-Graduação em Mídia e Cotidiano da UFF. Apaixonada por Educação e Cultura Popular.
Deixe um comentário