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Cantinho da Psicologia
16/02/2022 por Luis Felipe Fleury
Tempo de Leitura: 3 minutos
Em breve iniciaremos mais um período acadêmico. Chegam novas metas, planos, novos sonhos. E isso é muito importante: renovar as esperanças sempre. Muitos se questionam sobre o sucesso: o que é sucesso? Bom, não existe uma única forma e nem mesmo um livro de receita. Dito isso, passemos a falar da coragem. É fundamental ter a coragem de iniciar, de se permitir entrar no percurso da realização do seu sonho. Dê o primeiro passo e tenha em mente que em todos os percursos podem ocorrer buracos ou quebra-molas. Isso faz parte. Levante a cabeça e siga em frente. Porque em síntese, a vida é mesmo uma jornada de descobertas.
Em um segundo momento, te convido a refletir sobre os tempos verbais. Não. Não se trata de um texto sobre a língua portuguesa. Mas sim de Psicologia! O passado se refere aquilo que foi, que não há como mudar. É evidente que ele deixa marcas positivas ou negativas que impactam sua vida. Contrário ao passado temos o futuro, que diz respeito ao que virá. Esse tempo sonda a nossa imaginação e pode ter um impacto positivo ou negativo a depender de como projetamos. Algumas pessoas antecipam de forma extremamente positiva, essas pessoas são conhecidas como sonhadoras ou otimistas. E tem aquelas que antecipam de forma muito negativa, chamamos essas pessoas de ansiosas e pessimistas. A questão é encontrar um equilíbrio. E por fim, nos resta falar sobre o único tempo em que verdadeiramente podemos agir. E não é a toa que o nome desse tempo é presente. Este tempo inaugura-se a cada segundo, a cada nascer do sol.
Existe uma doença, infelizmente mais comum do que pensamos, que nos aprisiona no tempo passado e faz com que vejamos o futuro de forma absolutamente negativa. Ela é cruel, pois retira pouco a pouco as forças necessárias para agir no tempo presente. Essa doença é conhecida como depressão. Ela geralmente começa com uma apatia, uma tristeza leve e persistente, falta de vontade de fazer as coisas que outrora animavam. Posteriormente, altera nosso apetite, mexe com nosso sono, abandona-se o cuidado com o corpo e passamos a nos enxergar de forma negativa. A evolução da doença nos deixa prostrados em um único local, quebramos vínculos sociais e abandonamos nossos projetos.
Para aqueles que duvidam, é preciso escrever em caixa alta: NÃO! NÃO É FRESCURA. De acordo com a Organização Pan-Americana de Saúde, a depressão atinge cerca de 300 milhões de pessoas no mundo, a depressão é a principal causa de incapacidade em todo o mundo e contribui de forma importante para a carga global de doenças. Mulheres são mais afetadas que homens. No pior dos casos, a depressão pode levar ao suicídio. E está cada vez mais presente na terceira idade. No entanto, é fundamental que você saiba: existem vários tratamentos medicamentosos e psicológicos eficazes para depressão. É preciso buscar ajuda médica e psicológica.
Em uma composição intitulada ‘Socorro’ sobre o tema, os artistas Alice Ruiz e Arnaldo Antunes expressam com maestria como essa doença altera os sentimentos e gera uma apatia: “Socorro, não estou sentindo nada; Nem medo, nem calor, nem fogo; Não vai dar mais pra chorar; Nem pra rir”. Em outro trecho desta bonita canção da Música Popular Brasileira, os compositores abordam a ausência de sentido e perspectiva de futuro: “Socorro, alguma rua que me dê sentido; Em qualquer cruzamento; Acostamento, encruzilhada; Socorro, eu já não sinto nada”.
Finalmente, gostaria de expor os motivos da proposta, fictícia é claro, realizada no título desta coluna. Você já pensou em abolir o futuro do pretérito do seu vocabulário? O futuro do pretérito é um tempo verbal conjugado no modo indicativo. Sua formação pode ser simples e composta. Ele expressa incerteza, surpresa e indignação, sendo utilizado para se referir a algo que poderia ter acontecido posteriormente a uma situação no passado. O futuro do pretérito nos aprisiona no passado, carrega um ar de arrependimento e principalmente algo que não pode ser mudado. Na esmagadora maioria das vezes, é possível iniciar um outro caminho. Mas é preciso se desprender das coisas que poderiam ter sido ou que você teria que ter feito. Na medida do possível, tenha compaixão consigo mesmo. Entenda que erros fazem parte de uma jornada de aprendizado. É claro que precisará se fortalecer para encarar consequências, mas é preciso seguir em frente! Busque ajuda profissional, se informe e dê o primeiro passo.
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Luis Felipe Fleury é psicólogo, mestre e doutor em Psicologia pela UFRJ. Professor do curso de Psicologia e da Pós-Graduação em Gestão Estratégica de Pessoas da UNISUAM. Membro titular do Comitê de Ética em Pesquisa (CEP/CONEP/CNS).
joci | 15/05/2022 à05 11:08
muito bom!
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