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Cantinho da Psicologia
26/04/2022 por Luis Felipe Fleury
Tempo de Leitura: 2 minutos
A reflexão proposta hoje é curta e acolhedora: quais são os elementos importantes quando vamos realizar uma autoavaliação? Ou seja, o que se deve considerar ao avaliar seus próprios atos e ações?
Para muitas pessoas pensar seus próprios atos se torna uma tarefa bastante desgastante, porque se cobram demais, pegam pesado demais consigo mesmas. Isso pode fazer disparar a ansiedade, gerar aflição e angústia. Geralmente, essas pessoas ativam o “modo futuro do pretérito” e ficam exaustivamente revivendo a situação pensando no que poderiam ter feito e não fizeram.
A proposição deste texto é te sugerir um caminho para avaliar suas ações. Pense sempre em dois filtros, que na verdade são perguntas a se fazer:
1) A minha intenção foi boa?
2) Eu dei o melhor que pude para aquele momento?
Caso a resposta seja sim, não há o que se culpar. Se absolva. Lógico, que nossas ações tem consequências diversas no meio social e precisamos lidar com elas.
Caso suas ações ainda não estejam lhe dando a satisfação que você espera, pense no que pode melhorar, faça um levantamento de passos importantes e trabalhe para isso. Deste modo, você trabalhará uma característica fundamental que é a assertividade. Quando nos tornamos pessoas mais assertivas nos aproximamos do sucesso em nossas ações.
Ao mudar esta forma de pensar seus atos é possível desenvolver a autoestima, a autoconfiança e se tornar uma pessoa mais segura. Muitas vezes, os diferentes contextos sociais exigem de nós essa segurança. Essas características se relacionam com outro ponto fundamental para vida que é a credibilidade.
Se você é dessas pessoas que tendem a julgar negativamente suas próprias ações, se culpa, fica aflito e angustiado, pode buscar ajuda profissional para refletir sobre isso. Não há necessidade de percorrer esse trajeto sozinho. No fim das contas, como diz Guimarães Rosa, o que a vida quer de nós é coragem. Precisamos desenvolvê-la olhando para dentro de nós mesmos.
Luis Felipe Fleury é psicólogo, mestre e doutor em Psicologia pela UFRJ. Professor do curso de Psicologia e da Pós-Graduação em Gestão Estratégica de Pessoas da UNISUAM. Membro titular do Comitê de Ética em Pesquisa (CEP/CONEP/CNS).
joci | 15/05/2022 à25 11:01
Acredito que seja o pensamento e auto cobrança de quase todos ou todos, e realmente é muito ruim se cobrar de mais. Que venhamos absorver cada estagio, fase e degrau como uma pagina a mais , com mais leveza e menos cobrança de um modelo que exato que deve funcionar para todos da mesma forma e no mesmo tempo.
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