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De Olho nas Finanças
29/06/2022 por unisuam
Tempo de Leitura: 2 minutos
Como pode ser encontrado facilmente nos livros de Economia, “a inflação é o aumento contínuo e generalizado dos preços”. O aumento da inflação, iniciado no quarto trimestre de 2020, tem provocado intensa queda no poder de compra das famílias brasileiras. Mas o que fazer diante desse cenário? A seguir serão apresentadas três orientações de Educação Financeira para ajudar o leitor a não cair nas armadilhas da inflação.
O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é o índice que mede a inflação oficial do Brasil. No ano de 2021, esse índice foi de 10,06%. Contudo, para o consumidor, o mais importante é conseguir identificar qual a sua inflação pessoal ou da sua família. Dependendo da cesta de consumo da família, a variação de preços pode ter um impacto bem mais acentuado do que o índice divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Logo, a primeira orientação é: saber identificar a inflação pessoal ou familiar. Para isso, é preciso fazer o orçamento pessoal ou familiar e acompanhar a evolução dos preços dos bens e serviços.
Depois de ter diagnosticado o peso do aumento dos preços no orçamento pessoal ou familiar é preciso fazer ajustes para que os gastos, já considerando os novos preços, estejam adequados à renda pessoal ou familiar. A família pode reorientar os gastos, intensificando a pesquisa de preços ou buscando alimentos com preços mais baixos em função da sazonalidade, por exemplo.
É muito comum, em períodos de inflação em alta, quando aparecem gastos não previstos no orçamento, que as famílias precisem recorrer ao cheque especial. É preciso muita atenção, porque os juros do cheque especial são muito altos. Os bancos, no mês de maio desse ano, cobraram, em média, 12% de juros no cheque especial. Outro ponto para atenção é que no cheque especial são cobrados juros compostos. Com isso, caso essa atitude de “ficar no vermelho “não seja apenas pontual, a família pode cair em uma “bola de neve’ de dívidas.
Com essas três orientações você poderá tomar decisões de consumo melhores em um cenário de inflação mais alta.
Miriam Ribeiro Ferreira é Mestre em Direito das Relações Econômicas – UGF, MBA em Comércio Exterior e Negócios Internacionais – FGV; Especialista em Comércio Exterior – UFRJ; Pós-Graduada em Teoria Econômica – FGV e Graduada em Ciências Econômicas – UGF.
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