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Graduação
10/01/2024 por Fernando Moura
Tempo de Leitura: 3 minutos
O Exame Nacional de Ensino Superior (Enem), nasceu com o objetivo de avaliar o desempenho dos estudantes do Ensino Médio. A partir de 2005, com a criação do Programa Universidade para Todos e adesão de diversas instituições, passou a ser a principal forma de entrada no Ensino Superior.
Em 2023, a maior prova do Brasil contou com quase 4 milhões de inscritos que buscam vaga em universidades. Hoje, esses estudantes contam com três formas de ingresso, sendo o Sistema de Seleção Unificada (SiSu), voltado para instituições públicas.
E o Prouni e o Fies, como funcionam? Ambos os programas buscam facilitar o ingresso de estudantes em universidades particulares. Mas de que forma? Vamos descobrir!
O Programa Universidade para Todos (Prouni), foi desenvolvido em 2004, com o objetivo de conceder bolsas para estudantes de baixa renda. Dessa forma, são oferecidas bolsas parciais (50%) ou integrais (100%), de acordo com a pontuação do Enem.
O que é preciso para participar do programa?
Anteriormente, era necessário que o estudante tivesse cursado o ensino médio em escola pública, mas a partir de 2022, o Prouni passou a aceitar estudantes de escola particulares, independente de serem bolsistas ou não.
Portadores de necessidades especiais e professores da rede pública, no exercício da educação básica, também podem fazer uso do programa.
Além disso, é necessário comprovar renda familiar mensal de até 1,5 salários mínimos por pessoa, para conquistar bolsa integral (100%). Para bolsas parciais, são necessários até 3 salários mínimos por pessoa.
O Fundo de Financiamento Estudantil (FIES) foi criado em 1999, sendo um sucessor ao chamado Crédito Educativo. De lá para cá, as regras foram alteradas e os juros do financiamento foram reduzidos.
O objetivo do programa consiste em financiar a Graduação de estudantes em instituições privadas de ensino superior e possui regras similares ao Prouni:
Além disso, o programa conta com 3 tipos de modalidades:
Para se inscrever, é necessário informar os dados pessoais e da instituição que deseja ingressar, além de outras informações referentes à solicitação de financiamento.
Enquanto o estudante estiver matriculado, é preciso pagar mensalmente um valor estipulado em contrato, referente aos juros do financiamento. A cobrança pode variar de acordo com a edição e o contrato firmado, mas existe um teto para esse pagamento.
No caso do P-Fies, o estudante pode iniciar o pagamento completo enquanto cursa a Graduação e, dessa forma, quitar o financiamento em um período mais curto.
Aqui, o pagamento só começa após a formatura. Dependendo de quando o estudante assinou o contrato, é possível haver tempo de carência. Por isso é importante estar atento ao contrato.
Nos contratos firmados até 2017, o estudante entra no período de carência e durante 1 ano e meio, realiza pagamentos trimestrais referentes aos juros. Já os contratos de 2018 em diante, as parcelas do Fies serão descontadas automaticamente do salário, assim que conseguir um emprego.
Analista de Marketing das redes e Blog UNISUAM. Jornalista e Pós-Graduado em Comunicação e Marketing em Mídia Digitais.
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