Nota 10
30/06/2023 por Fernando Moura
Tempo de Leitura: 5 minutos
Sim, houve uma época em que as redes sociais simplesmente não existiam. Hoje, parece impossível imaginar um mundo sem elas! Seja com finalidade recreativa, trabalho ou entretenimento, as redes fazem parte do nosso dia a dia.
Os primeiros serviços com características de socialização virtual começaram em 1969, com a tecnologia dial-up e o lançamento de um serviço comercial de conexão em nível internacional: o CompuServe.
Em 1995, nasce o The Globe, com foco mais voltado para a conectividade entre pessoas, permitindo que seus usuários personalizassem suas experiências online ao publicar conteúdos pessoais e interagindo com quem possuísse interesses em comum.:
Muitos não conhecem a Classmates, plataforma fundada por Randy Conrad em 1995. O site era capaz de reunir estudantes de diversas escolas nos Estados Unidos e oferecia acesso a arquivos de anuários desde a década de 1920 até 1980. Além disso, contava com perfis de membros e listas de amigos, muito similar ao modelo que se popularizou anos depois.
No entanto, o primeiro site a receber a terminologia social network foi a Six Degrees, fundada em 1996 por Andrew Weireinch. A plataforma apresentava recursos completamente inovadores para a época, como perfil, lista de amigos, informações sobre escolaridade e muito mais.
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O site chegou a reunir 3,5 milhões de cadastros, mas devido à falta de popularidade da internet nesse período, assim como à utilização de conexão discada e à falta de suporte para fotos de perfis e conteúdos audiovisuais, as interações ficavam bem restritas e reduzidas.
Em 2000, o serviço foi encerrado e teve seus direitos vendidos para a YouthStream Media Networking, que reativou a rede e passou a aceitar novos membros por meio de convites. Logo, a Six Degrees, além de ser considerada a primeira rede social, é também a mais antiga em funcionamento.
A revolução começou em 2002 com o lançamento do Friendster, uma rede americana desenvolvida na Califórnia, que reuniu 3 milhões de usuários, lista de amigos, álbum de fotos e abas de interesse.
O grande sucesso resultou em uma proposta de compra de 30 milhões de dólares por parte do Google. No entanto, a proposta foi recusada e a rede não durou muito. O servidor utilizado não suportava tantos acessos e, com a chegada de grandes concorrentes, a rede chegou ao fim pouco tempo depois.
O sucessor do Friendster foi o MySpace, criado em 2002. Ele permitia que usuários personalizassem suas páginas, além de receber updates de músicas, fotos e um blog para ser atualizado pelos usuários.
No Myspace, era possível se relacionar e consumir artistas gratuitamente, o que rapidamente impulsionou a plataforma, tornando-se o site mais acessado dos Estados Unidos em 2006, além de acumular mais de 100 milhões de usuários.
Sim, o LinkedIn é bem antigo! Com uma proposta completamente diferente do que existia na época, a rede social nasceu em 2003 com o objetivo de conectar contatos profissionais. Foi o nascimento de sites de relacionamentos segmentados, voltados para um certo tipo de grupo e não para o internauta em geral.
Hoje, o LinkedIn é considerado a maior rede profissional e conta com mais de 350 milhões de usuários espalhados por 200 países.
Podemos dizer que o Orkut marcou o boom das redes sociais em 2004. A rede foi criada por um engenheiro turco chamado Orkut Buyukkokten, funcionário do Google, e tinha como foco os Estados Unidos. Entretanto, a rede se popularizou de verdade em países emergentes, como na Índia e, principalmente, no Brasil, onde alcançou o marco de 30 milhões de usuários.
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Com layout azul, perfis, comunidades e álbuns com 12 fotos, o site se tornou uma febre rapidamente. Não demorou muito para a rede ser adquirida pelo Google e passar por reformulações como introdução de novos temas, álbuns com mais fotos, bate-papo, feed de notícias, entre outras melhorias.
O Facebook nasce no mesmo contexto que o Orkut, durante o boom da Internet 2.0. Mark Zuckerberg e seus amigos da universidade desenvolveram a rede como um serviço para uso interno, mas a plataforma se expandiu e foi liberada para qualquer pessoa maior de 13 anos e se tornou a maior rede social do mundo.
Atualmente, o ‘Face’ conta com impressionantes 2,96 bilhões de usuários, que utilizam as diversas funcionalidades como feed de notícias, serviços de localização, álbum de fotos, games, serviço de bate-papo, grupos e até mesmo um marketplace.
O Twitter foi criado em 2006, mas se popularizou apenas em 2008, alterando um pouco o conceito das redes sociais que existiam até aquele momento. A plataforma foi lançada como um microblog, com mensagens limitadas a 140 caracteres, e se tornou a queridinha de serviços de notícias, celebridades e blogueiros, devido ao seu ambiente diverso, podendo ser divertido, sério, profissional, pessoal e informativo.
A rede, que hoje possui mais de 550 milhões de usuários, passou por diversas transformações ao longo dos anos, como o aumento do limite de caracteres – que dobrou -, a verificação de contas oficiais de celebridades, portais e organizações, bem como o Spaces, que permite conversas por áudio em tempo real.
Em 2022, o site foi adquirido pelo empresário Elon Musk que, tão logo assumiu, promoveu mudanças polêmicas, como a cobrança pelo uso de selos de verificação e a permissão de publicação de tweets mais longos, contendo mais de 280 caracteres, assim como vídeos de longuíssimas durações.
O WhatsApp é outra ferramenta de sucesso exponencial. Disponível para celulares desde 2009, o aplicativo de comunicação instantânea e criptografada foi desenvolvido como opção às mensagens via SMS e rapidamente se popularizou em países com economias mais frágeis.
O serviço, que conta com mais de 2 bilhões de pessoas, espalhadas por 180 países, foi adquirido pelo Facebook em 2014 e recebeu updates com diversos novos recursos.
Conversas em grupo, vídeo chamadas e publicação em status com duração de 24 horas, são algumas das funcionalidades desenvolvidas após a venda do aplicativo.
O Instagram foi lançado em 2010 por um brasileiro e um americano. Kevin Systrom e Mike Krieger, ambos engenheiros de software, fundaram a rede visual onde os usuários podiam postar fotos com efeitos e filtros, além de seguir e interagir com diversos perfis por meio de comentários e curtidas.
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Assim como fez com o WhatsApp, o Facebook de Mark Zuckerberg comprou a rede social em 2012, pelo valor de 1 bilhão de dólares. De lá pra cá, a rede, que conta hoje com mais de 2 bilhões de usuários, lançou diversas novas funcionalidades, como publicações em formato carrossel com mais de uma foto, vídeos, stories curtos com duração de 24 horas e muito mais.
O TikTok nasceu na China, em 2014, com o nome de Musical.ly, sendo um aplicativo para pessoas dublarem músicas; um tempo depois, ele mudou de nome para alcançar novos mercados. Em 2019, a plataforma se popularizou e ganhou milhões de usuários, que passaram a utilizar os diversos recursos para publicação e edição de todos os tipos de vídeos.
Atualmente, o aplicativo já conta com mais de 1 bilhão de usuários e passou a incomodar outras redes, como o Instagram, que para rivalizar com a rede, lançou por sua vez o Reels, funcionalidade que também permite edição de vídeos curtos.
Mais recentemente, o TikTok anunciou a monetização de usuários, incentivando criadores de conteúdo a migrarem e utilizarem a plataforma.
Observações do LinkedIn indicam um grande aumento na demanda por cargos focados em alternativas inovadoras para o marketing tradicional. Outro estudo, utilizando a plataforma de empregos, identificou um crescimento de 74% nas contratações de profissionais especializados em conteúdo digital.
A Pós em Produção de Conteúdo Digital vai qualificar você para trabalhar com diversas dessas redes, criando conteúdos em diferentes tipos de ferramentas e plataformas, além de dominar todas as técnicas e estratégias de comunicação por áudio, vídeo, texto e edição.
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Analista de Marketing das redes e Blog UNISUAM. Jornalista e Pós-Graduado em Comunicação e Marketing em Mídia Digitais.
Danielle dos Santos Souza | 07/09/2024 à42 22:39
Amei saber mais sobre as redes sociais!
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