Nota 10
18/03/2022 por Carolina Grimiao
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Quantas vezes você já se perguntou: porque eu estudo essa disciplina se a minha área é outra? Sempre foi comum aos cursos de Graduação ter disciplinas teóricas e práticas, que competem à área de interesse, e disciplinas complementares, que cada instituição vai dar um nome diferente a elas. Essas disciplinas costumam vir como “conteúdos de nivelamento” e às vezes como “conhecimentos gerais”, que até são bastante válidas.
Porém, o mercado hoje possui outras exigências que vão além, cobrando competências específicas de cada profissão e esperando que este profissional esteja preparado para os desafios da carreira. E é nessa hora que a pessoa recém-formada se sente insegura e apreensiva.
Foi com base em estudos científicos, com um olhar cuidadoso para um aprendizado realmente eficiente, que a UNISUAM criou uma metodologia própria: o MUDE. O Modelo Único de Ensino é uma alternativa ao tradicional sistema de disciplinas, que estabelece um formato direcionado para as competências que são fundamentais para o pleno exercício de uma futura profissão, priorizando a conexão da teoria com a prática.
Ou seja, cada futuro profissional tem um direcionamento específico da carreira que vai seguir de acordo com o curso que escolheu, sem generalizações. Dessa forma, além de dominar os conhecimentos teóricos e ter a bagagem prática necessária, esse aluno vai desenvolver a autonomia, a criatividade, a autogestão, o pensamento crítico, a resolução de problemas e o trabalho em equipe, requisitos altamente valorizados em qualquer empresa.
A Professora Juliana Vidal, que integra a equipe do MUDE da UNISUAM, explica as diferenças entre o método tradicional e o novo modelo: “No ensino disciplinar você aprende cada matéria separadamente e ao chegar no mercado de trabalho você se depara com todas as matérias juntas e misturadas em uma situação do seu cotidiano profissional. No MUDE, os módulos são transdisciplinares. Isso significa que você terá acesso aos conhecimentos do mesmo jeitinho que terá na sua carreira: interconectados! Nos encontros de projeto, por exemplo, os conhecimentos serão articulados para solucionar, em equipe, um desafio ou um problema real da sua futura profissão”.
A semana do estudante no sistema MUDE é dividida em autoestudo, encontros integradores e encontros de projeto. No momento destinado ao autoestudo, o aluno acessa a plataforma de aprendizagem, lê e estuda os conteúdos, ou as unidades de aprendizagem e os outros materiais escolhidos pelos professores do curso. Os professores tutores orientam e respondem dúvidas pontuais sobre todo o conteúdo. Todos os livros e materiais de estudo ficam disponíveis no Ambiente Virtual de Aprendizagem, que podem ser acessados de qualquer lugar.
Nos encontros de integração, o professor contextualiza os conteúdos estudados, discutindo com a turma e relacionando tudo isso com a realidade da profissão. Já nos encontros de projeto, o professor auxilia a colocar a mão na massa. É nesse encontro semanal que são desenvolvidos projetos em grupo e vivenciados os conhecimentos, as habilidades e as atitudes (ou seja, as competências) que o aluno adquiriu ao longo do módulo em situações profissionais reais.
A cada semestre um módulo é concluído e, com ele, o aluno recebe um certificado com as competências desenvolvidas naquele período. Dessa forma, já é possível buscar um estágio ou até mesmo um emprego na sua área de interesse comprovando qual foi a capacitação recebida até aquele momento. Isso gera credibilidade para quem busca e para quem contrata. É fato que a sociedade tem se transformado e, com ela, o mercado de trabalho. Por isso, pensar em novas formas de aprendizagem se faz urgente. Afinal, o sonho de uma Graduação precisa ter uma resposta concreta na vida de cada profissional, não é mesmo?
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Analista de Comunicação do Blog UNISUAM. Jornalista, Historiadora e Psicopedagoga. Mestranda em Comunicação pelo Programa de Pós-Graduação em Mídia e Cotidiano da UFF. Apaixonada por Educação e Cultura Popular.
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