Viver Bem
27/04/2022 por Carolina Grimiao
[rt_reading_time label="Tempo de Leitura:" postfix="minutos" postfix_singular="minuto"]
Adotar um pet sempre é um ato de amor! Ter um bichinho de estimação em casa é sinônimo de alegria e de parceria garantida por anos. Os animais nos ensinam, nos fazem companhia e são fontes inesgotáveis de carinho. Você sabia que atualmente existem mais de 30 milhões de animais abandonados no Brasil? Por isso, adotar também é salvar vidas. Separamos algumas dicas gerais para quem está pensando em adotar um bichinho.
Separe um local fresco e arejado para o novo morador. Nada de deixá-lo do lado de fora, no sol ou na chuva. Cães e gatos são seres que precisam de cuidados como a gente. Veja a possibilidade de telar as janelas para os gatinhos para evitar que fujam. E não esqueça de ter um canto reservado para água, comida e banheiro (tapete higiênico ou caixa de areia).
Pense também em itens da sua casa que são frágeis e podem cair, quebrar ou ser roídos com as brincadeiras de um filhote. Dependendo do nível de energia do seu pequeno, talvez valha a pena reconsiderar a disposição de alguns móveis e objetos na sua casa.
Se você adotou o seu novo companheiro por meio de alguma ONG, provavelmente recebeu informações sobre a saúde dele e os cuidados que deve manter. Mas se resgatou das ruas, é importante procurar um Médico Veterinário o quanto antes para verificar se está tudo bem. Dessa forma, você previne que ele e a sua família corram algum risco.
Aproveite para regularizar as vacinas e vermífugos. Eles são fundamentais para deixar o seu pet saudável e proporcionar uma vida tranquila e feliz. Após seis meses, veja a possibilidade de realizar a castração. Ela é muito importante para prevenir diversas doenças graves e evitar a procriação descontrolada e indesejada.
Nas primeiras semanas, seu bichinho vai passar por um período de adaptação. Isso pode causar alguns sintomas de ansiedade e alguns hábitos inadequados. Machos costumam “marcar território” para se reconhecerem no ambiente, por exemplo. Alguns se escondem e outros choram bastante. Isso tudo é normal. Seja paciente e o trate com carinho para que ele se sinta acolhido e à vontade com o tempo.
Uma ração de qualidade e água limpa e fresca são fundamentais. Devem sempre ficar à disposição caso o bichinho sinta fome ao longo do dia ou da noite. Mas estabelecer uma rotina também é muito válido. Assim, ele passa a entender as regras da casa, se sente seguro e confiante no novo lar. Vale experimentar alimentos de outras texturas, como patês e sachês para ir apurando o paladar, principalmente para gatos. Em hipótese alguma ofereça doces, frituras, ossos ou alimentos gordurosos.
Passe um tempinho diário fazendo carinho, conversando e brincando com o seu pet. Isso ajuda a criar uma relação afetiva com você. Mas deixe-o sozinho por algumas horas também para que ele possa explorar os espaços da casa e se acostumar com o ambiente. É importante que ele entenda que é amado, mas sem dependência. Essa autonomia é boa pra ele e para você, que vai ficar fora de casa com mais tranquilidade. O ideal, a medida do possível, é sempre ter outro animalzinho para fazer companhia nas suas ausências.
Analista de Comunicação do Blog UNISUAM. Jornalista, Historiadora e Psicopedagoga. Mestranda em Comunicação pelo Programa de Pós-Graduação em Mídia e Cotidiano da UFF. Apaixonada por Educação e Cultura Popular.
Deixe um comentário