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Viver Bem
28/10/2022 por Carolina Grimiao
Tempo de Leitura: 2 minutos
Pensar nos efeitos terapêuticos da leitura pode parecer comum. Afinal, ler é um exercício que trabalha diversas funções do nosso cérebro. O aumento do repertório linguístico por meio do acesso a novas palavras, a expansão da criatividade, o desenvolvimento do pensamento crítico e a estimulação cognitiva são algumas delas. Sem contar a satisfação de acompanhar uma boa história ou adquirir novos conhecimentos.
Porém, usar o ato da leitura como terapia é mais antigo do que se imagina, remontando às civilizações egípcia, grega e romana. Na Idade Média, por exemplo, a leitura de textos bíblicos acompanhavam o processo de cura nos hospitais. Na Primeira Guerra Mundial, bibliotecas foram criadas nos hospitais de campanha, que foram também utilizadas na Segunda Guerra Mundial, onde os médicos recomendavam leituras aos soldados para que relaxassem dos momentos difíceis vividos em campo.
E é nesse período, em meados do século XX, que o termo Biblioterapia foi empregado pela primeira vez como uma nova ciência através do norte-americano Samuel Crothers. Unindo as palavras gregas bíblon (livro) e therapeía (terapia), se trata sobre um tratamento psicológico e emocional baseado na leitura. Quando o método surgiu, era recomendado para pessoas portadoras de transtornos psicológicos, como depressão, medos, fobias e também para a manutenção cognitiva dos idosos.
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Hoje a prática vai muito além e auxilia outras áreas, como por exemplo, as formações em Letras, Pedagogia, Psicologia e Psicopedagogia. Taís Victa é Professora, Mestranda em Literatura Comparada, Biblioterapeuta e explica: “Geralmente é um apoio sugerido que complementa o trabalho dos psicopedagogos, psicólogos e psicanalistas. É muito comum em hospitais, abrigos e instituições socioeducativas. A Biblioterapia teve seu ápice na Europa, que começou a perceber os benefícios da leitura em algumas terapias e acompanhamentos terapêuticos. E é recomendável para todas as idades.”
Utilizada também para a prevenção de doenças, como o Alzheimer, a prática consiste na leitura de textos, na compreensão e interpretação do que foi lido. Durante o processo de fala, o leitor consegue identificar o que está sentindo com o que foi lido, trabalhando as emoções. Com isso, se torna benéfica para todo tipo de pessoa, independente de ter ou não algum transtorno ou déficit.
Taís ressalta ainda que a Biblioterapia possui procedimentos próprios: “A leitura exige que se faça toda uma adaptação ambiental, a fim de que haja concentração e a exclusividade esteja na fruição da obra e suas relações com a situação sócio-emocional do leitor. Vivemos numa época sem conexões mais profundas, ansiosa, desconcentrada e efusivamente barulhenta. A leitura e as práticas cuidadosas com o livro utilizado, constituem um caminho para apaziguar esses males do século.”
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Analista de Comunicação do Blog UNISUAM. Jornalista, Historiadora e Psicopedagoga. Mestranda em Comunicação pelo Programa de Pós-Graduação em Mídia e Cotidiano da UFF. Apaixonada por Educação e Cultura Popular.
Pedro Braga | 31/10/2022 à15 13:48
Adorei o texto. O hábito de ler é um dos quais não podemos viver sem, em qualquer esfera que você seja inserido. Ela é fundamental e ajuda muito no dia a dia, seja diretamente ou indiretamente.
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