Cantinho da Psicologia
01/09/2020 por Luanda Luiza
Tempo de Leitura: 3 minutos
A discussão motivada pelo Setembro Amarelo foi crescendo no Brasil e hoje é uma oportunidade de falar da importância de cuidar da saúde mental de forma mais abrangente.
Começou pequeno, lá em 2015, em apenas uma cidade (Brasília) e por iniciativa de 3 instituições em parceria (Centro de Valorização da Vida – CVV, Conselho Federal de Medicina – CFM e Associação Brasileira de Psiquiatria – ABP), o movimento que visava aproveitar o mês que já é escolhido mundialmente para dar visibilidade à prevenção ao suicídio para ampliar o conhecimento sobre o tema no Brasil. Mas, a internet… ah, a internet!
Sempre soubemos do potencial enorme que as redes sociais e a internet têm de potencializar iniciativas e a integração entre as pessoas de forma a aproximá-las e dar bons frutos a partir desse contato e conhecimento facilitados.
Pois bem! O movimento ao redor do Setembro Amarelo foi crescendo no Brasil e atualmente tem um alcance de proporções inimagináveis em todo o país.
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A ideia inicial era tratar da ponta do iceberg: o suicídio e formas de prevení-lo (o que é urgente, já que essa é a causa que mais mata jovens entre 15 e 29 anos no Brasil e que mata uma pessoa a cada 40 segundos no mundo). Mas, foi crescendo a discussão ao redor do assunto e hoje é uma oportunidade de falar da importância de cuidar da saúde mental de forma mais abrangente.
Mas, é claro, nem tudo o que as redes trazem é o melhor possível. Muita desinformação também foi gerada. Às vezes até com boas intenções.
A ocasião fez com que muita gente, por exemplo, passasse a se disponibilizar para dar apoio à pessoas que identifiquem necessidade de procurar ajuda sobre a sua saúde mental, o que, de alguma forma, desvia o caminho ideal, que é sempre procurar ajuda profissional capacitada, como a de um Psicanalista.
Claro que não é culpa do ano em si e nem das singularidades que ele teve. Nesse mundo VUCA (volátil, incerto, complexo e ambíguo), em que surgem novidades o tempo todo, coisas que acontecem do outro lado do mundo podem afetar as nossas vidas aqui enormemente.
Quase nenhuma condição de vida pode ser tida como garantida ou imutável e somos expostos a níveis cada vez maiores de informação para dar conta. Mais cedo ou mais tarde, vamos percebendo que cuidar da nossa saúde mental é uma questão primordial para a qualidade de vida e para o quadro geral de saúde do indivíduo em si.
Isso é apenas o começo da conversa, mas a lista não tem fim: o contexto evidencia cada vez mais as relações superficiais e líquidas, o nosso dinheiro valoriza e desvaloriza em questões de segundos, redes sociais e apps nos trazem sempre um novo questionamento sobre o papel da internet nas nossas vidas e nas nossas mentes… Tudo está em constante transformação.
E então, não mais que de repente, nos vimos isolados como medida de segurança coletiva, bombardeados de notícias sobre uma pandemia global com consequências aterradoras e milhões de vidas perdidas, empregos e meios de sustento ainda mais incertos que antes, impedidos de estar com aqueles que amamos, de fazer aquilo que nos dava prazer e equilíbrio ou mesmo de realizar tarefas básicas para as quais é necessário o contato humano e a vida em sociedade, sem prazo definido para voltar a poder existir no formato que julgávamos “normal”.
A questão deixou de ser entendida como supérflua e entrou no campo das necessidades básicas. Até porque todo esse contexto faz com que doenças como depressão e ansiedade estejam crescentes e com tendência de aumentarem ainda mais.
É evidente que a demanda por todo tipo de profissional de saúde aumentou nesse período, mas a busca por Psicólogos e Psicanalistas tem uma relevância especial.
Pessoas de todas as classes sociais têm percebido a necessidade de acompanhamento, ainda que não haja nenhum sintoma que indique uma patologia de ordem psicológica.
Até mesmo empresas estão cada vez mais buscando formas de dar suporte psicológico aos seus colaboradores durante esse momento, entendendo que isso é importante para a performance profissional dos indivíduos, mas que, também, entendê-los de forma ampliada traz benefícios para todos.
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E o profissional de saúde mental, nesse cenário alterado e de alta demanda, deve buscar capacitação para tratar das questões recentes aplicadas a este cenário, sem perder o link com a teoria e a base clínica, independente de sua área de atuação.
A Pós-Graduação da UNISUAM em Psicanálise e Contemporaneidade abarca tudo isso, preparando profissionais para diversos nichos do mercado.
Esse é o momento do profissional de Psicanálise potencializar a sua atuação no mercado e ajudar mais pessoas a viverem melhor.
Se formou em Comunicação - Produção Editorial achando que ia fazer o e-book bombar no Brasil, mas acabou aproveitando essa paixão por tecnologia e pela palavra e hoje é focada em trabalhar com Experiência do Cliente em startups de tecnologia. Crossfiteira raiz, é fácil fazer ela feliz: larga no mato com cachorro, cachoeira e levantamento de peso. Num mundo pandêmico, acabou virando mãe de planta também.
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